« - Em que é que estás a pensar?
Reparou que ela estava a observá-lo.
- Quero que saibas que não sou perfeito.
- Que conversa é essa?
- Só estou a dizer-te francamente que tenho defeitos.
(…) pareceu divertida. - Deveras? Pensei que podias caminhar sobre a água.
- Estou a falar a sério. (…) deves saber no que te metes.
- Para o caso de querer voltar atrás?
- Exactamente. Tenho umas manias.
- Tais como?
Reflectiu um pouco, decidindo que seria melhor começar pelas menos importantes.
- Deixo a água a correr enquanto escovo os dentes. Não sei porquê, mas faço-o. Não sei se conseguirei modificar-me.
(…) - Acho que consigo lidar com isso.
- E ás vezes, só para saberes, fico parado em frente ao frigorífico com a porta aberta, enquanto tento perceber o que me apetece comer. (…) Sou assim.
(…) - Compreendo. Há mais alguma mania?
(…) - Não como bolachas partidas. (…) Sei que é um desperdício, mas sempre fui assim. O sabor é diferente.
- Hum! Vai ser difícil, mas acho que consigo viver com isso. (…)
- Aceitas todas estas coisas?
- Suponho que tem de ser.
- De verdade?
- Com certeza.
- E se te disser que me sento na cama para cortar as unhas dos pés?
- Não abuses, exterminador.
(…) sorriu, chegando-a mais para si. - Amas-me mesmo que não seja perfeito?
- Pois é claro.
Ele achou espantoso. » .. *
Reparou que ela estava a observá-lo.
- Quero que saibas que não sou perfeito.
- Que conversa é essa?
- Só estou a dizer-te francamente que tenho defeitos.
(…) pareceu divertida. - Deveras? Pensei que podias caminhar sobre a água.
- Estou a falar a sério. (…) deves saber no que te metes.
- Para o caso de querer voltar atrás?
- Exactamente. Tenho umas manias.
- Tais como?
Reflectiu um pouco, decidindo que seria melhor começar pelas menos importantes.
- Deixo a água a correr enquanto escovo os dentes. Não sei porquê, mas faço-o. Não sei se conseguirei modificar-me.
(…) - Acho que consigo lidar com isso.
- E ás vezes, só para saberes, fico parado em frente ao frigorífico com a porta aberta, enquanto tento perceber o que me apetece comer. (…) Sou assim.
(…) - Compreendo. Há mais alguma mania?
(…) - Não como bolachas partidas. (…) Sei que é um desperdício, mas sempre fui assim. O sabor é diferente.
- Hum! Vai ser difícil, mas acho que consigo viver com isso. (…)
- Aceitas todas estas coisas?
- Suponho que tem de ser.
- De verdade?
- Com certeza.
- E se te disser que me sento na cama para cortar as unhas dos pés?
- Não abuses, exterminador.
(…) sorriu, chegando-a mais para si. - Amas-me mesmo que não seja perfeito?
- Pois é claro.
Ele achou espantoso. » .. *
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