Admite-se que em Portugal mais de 500 mil pessoas prestem serviço ao próximo de forma gratuita, mas, são sempre precisos mais, como refere João Teixeira, da Confederação Portuguesa do Voluntariado, que organiza este congresso cujo mote é “Voluntariado, Força de Mudança”.
O objectivo é angariar mais voluntários, dar visibilidade a este tipo de iniciativas, procurar estabelecer novas parcerias com organizações que não façam parte da confederação, debater o papel do voluntário, o seu percurso dentro das organizações e a especialização do seu trabalho, explicou.
Ao longo de oito painéis, 18 conferencistas vão discutir a ética e a responsabilidade social, o enquadramento jurídico do voluntariado, a integração dos desfavorecidos, o 'marketing' em torno do voluntariado, o mecenato e o reconhecimento social.
O ciclo de vida do voluntário vai estar igualmente em discussão, uma vez que o período que este dedica a uma causa “é desenvolvido através de três ciclos: capacitação, realização/avaliação e continuação”, explicou João Teixeira, acrescentando que estes temas são transversais a todas as organizações.
A “tendência de fidelização” é outro dos pontos altos da conferência, uma vez que, segundo João Teixeira, a intenção de qualquer organização é que “os voluntários fiquem durante o tempo suficiente para que a formação feita possa render no trabalho desenvolvido”.
O congresso encerra com uma conferência sobre “o futuro a todos pertence”, cuja ideia é conseguir reunir, a partir das apresentações feitas ao longo do fim-de-semana, uma série de ideias sobre o que poderá ser o futuro próximo.
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