« Devoro filmes numa tarde fria, digiro falas e desvendo finais, choro que nem uma madalena e rio-me até à exaustão. Há dias assim, frios. Mas espanta-me a frieza do tempo, não o tempo frio. Cansa-me que assim seja, e que assim tenha de ser. Doem-me os dias vazios, os rascunhos nunca enviados, as mensagens não recebidas. Ferem-me as incertezas, as lágrimas contidas e os segredos por desvendar. Até as super-mulheres têm as suas fraquezas. Apetece-me isto, quero aquilo, deixo p'ra lá, permaneço aqui, com os dedos quase imóveis no seu deslizar descontente sobre as teclas. De pensamentos semi-congelados, tento fazer o que melhor me sabe, escrever. Expimir-me até não poder mais (...).»
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
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