« Terei sido sempre uma pessoa de cheiros, daquele tipo que nota quando alguém troca de perfume. Um cheiro é sempre uma memória, por isso há perfumes que deixei de usar e outros que não suporto sentir em alguém, simplesmente pela dor da lembrança. Esconde-mo-nos onde podemos e um cheiro é só mais uma alternativa. »
Na tampo da mesa de cabeceira repousava um dos livros que tinhamos em comum. No ar que respirava, o olfacto preenchia.se de Gaultier. Há memórias ( e odores ) que nunca deixam de existir. Era um outro mundo intocável! ~
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