« A equipa de Ronald Crystal, do Weill Cornell Medical College, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, resolveu experimentar um novo processo recorrendo à terapia genética. Para isso, utilizaram o gene responsável pela produção de um anticorpo especialmente potente contra a nicotina e incorporaram o anticorpo no ADN de um adenovírus, muito utilizado em terapia genética.
Depois, injectaram este adenovírus em ratinhos. O vírus estava programado para infectar as células do fígado e injectar no ADN destas células o segmento genético com a informação do anticorpo contra a nicotina. Isto fez com que o fígado começasse a produzir o anticorpo em grandes quantidades.
Quando injectaram nos roedores doses regulares de nicotina, estes anticorpos retiveram 83% das moléculas e a concentração de nicotina que chegava ao cérebro era 15% da normal. Os testes foram feitos ao longo de 18 meses e os resultados mantiveram-se. Os ratinhos não sentiam os efeitos fisiológicos da nicotina: não ficavam mais calmos, nem o batimento cardíaco desacelerava, nem a pressão arterial baixava.
“A nossa vacina permite ao corpo produzir os seus próprios anticorpos contra a nicotina e, dessa forma, desenvolver uma imunidade funcional”, refere Ronald Crystal, em comunicado. “Apesar de só termos testado [esta técnica] em ratinhos, estamos muito esperançosos que a estratégia ajude finalmente milhões de fumadores que tentaram parar de fumar e não conseguiram”, defende.
Outra ideia lançada pelo cientista é este tipo de vacina ser aplicado logo na infância. “Assim como os pais decidem dar às crianças a vacina contra o HPV [o vírus do papiloma humano], podem decidir utilizar a vacina contra a nicotina. Mas para já, isto é só uma opção teórica”, ressalva o cientista. “É necessário pesar os benefícios e os riscos [deste método], e vai levar anos até os estudos estabelecerem este balanço.» Público
Depois, injectaram este adenovírus em ratinhos. O vírus estava programado para infectar as células do fígado e injectar no ADN destas células o segmento genético com a informação do anticorpo contra a nicotina. Isto fez com que o fígado começasse a produzir o anticorpo em grandes quantidades.
Quando injectaram nos roedores doses regulares de nicotina, estes anticorpos retiveram 83% das moléculas e a concentração de nicotina que chegava ao cérebro era 15% da normal. Os testes foram feitos ao longo de 18 meses e os resultados mantiveram-se. Os ratinhos não sentiam os efeitos fisiológicos da nicotina: não ficavam mais calmos, nem o batimento cardíaco desacelerava, nem a pressão arterial baixava.
“A nossa vacina permite ao corpo produzir os seus próprios anticorpos contra a nicotina e, dessa forma, desenvolver uma imunidade funcional”, refere Ronald Crystal, em comunicado. “Apesar de só termos testado [esta técnica] em ratinhos, estamos muito esperançosos que a estratégia ajude finalmente milhões de fumadores que tentaram parar de fumar e não conseguiram”, defende.
Outra ideia lançada pelo cientista é este tipo de vacina ser aplicado logo na infância. “Assim como os pais decidem dar às crianças a vacina contra o HPV [o vírus do papiloma humano], podem decidir utilizar a vacina contra a nicotina. Mas para já, isto é só uma opção teórica”, ressalva o cientista. “É necessário pesar os benefícios e os riscos [deste método], e vai levar anos até os estudos estabelecerem este balanço.» Público
A meu ver, há uma terapia "genética" muito mais eficaz, segura e rentável: a força de vontade!
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