"- Paciência é a mãe da ciência. - contrapôs Marina.- E a madrinha da demência- repliquei - Aqui não há nada de nada." Carlos Ruiz Zafón
Depois de tanta paciência, de tanto tempo à espera de um decisão, quem decidiu avançar foi o coração (...ou a cabeça?!).
Não vou continuar a esperar por uma oportunidade...vou esperando. Isto quer dizer, que continuo sem desistir, mas não vou ficar parada no tempo enquanto alguém brinca com aquilo que de mais sagrado possuo: o meu orgulho e os meus sentimentos.
Não me importo o quanto inconstante cada um seja, eu própria o sou, mas o bom senso permite-me estabilizar quando não sou só eu a envolvida.
Quantas oportunidades? Mais do que as que alguma vez suportei oferecer.
Não, a vontade, ao contrário do que já disse a uns tempos atrás, não é a mesma.
O coração cansou-se de estar triste num dia, alegre no outro e céptico no seguinte. Precisa do meio termo, por mais inconstante que o cérebro seja, o que bate cá dentro não suporta tamanhos níveis de adrenalina...pelo menos o meu.
Que o próximo ano, traga uma compensatória pelo esforço destes últimos meses.
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