« O recurso ao ensino recorrente para ingressar no ensino superior chegou este ano aos cursos de Medicina, que mais uma vez tiveram as médias de acesso mais altas, entre os 18,1 e os 18,6 valores. Este facto foi confirmado ao PÚBLICO pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), que, através da assessoria de imprensa, adiantou que já foram reportados vários casos de estudantes que conseguiram, assim, ultrapassar colegas que completaram o secundário no ensino regular. A situação é considerada "injusta" e "escandalosa" por dirigentes escolares, mas, como sublinha o MEC, "é perfeitamente legal".
A vantagem, para os alunos que completam o secundário através do ensino recorrente, resulta do facto de, no limite, este permitir fazer o secundário num único ano lectivo e ser comparativamente menos exigente. Isto porque o recorrente - que tem vindo a ser substituído nas escolas por outros cursos - foi concebido para proporcionar uma segunda oportunidade, no caso do secundário, a maiores de 18 anos que abandonaram precocemente o sistema educativo.
Nesta modalidade, o secundário pode ser feito de forma não presencial, através da realização de provas elaboradas e avaliadas por professores da própria escola e não depende da realização de qualquer exame externo, nacional, ao contrário do que acontece no ensino regular. Foram estas condições que tornaram possível que, em pelo menos três casos verificados pelo PÚBLICO, alunos que se candidataram no ano passado a Medicina com média de secundário inferior a 18 valores tenham voltado a apresentar candidatura, este ano, com média de secundário de 20 valores, conseguindo assim ingressar no curso. » Jornal Público
A vantagem, para os alunos que completam o secundário através do ensino recorrente, resulta do facto de, no limite, este permitir fazer o secundário num único ano lectivo e ser comparativamente menos exigente. Isto porque o recorrente - que tem vindo a ser substituído nas escolas por outros cursos - foi concebido para proporcionar uma segunda oportunidade, no caso do secundário, a maiores de 18 anos que abandonaram precocemente o sistema educativo.
Nesta modalidade, o secundário pode ser feito de forma não presencial, através da realização de provas elaboradas e avaliadas por professores da própria escola e não depende da realização de qualquer exame externo, nacional, ao contrário do que acontece no ensino regular. Foram estas condições que tornaram possível que, em pelo menos três casos verificados pelo PÚBLICO, alunos que se candidataram no ano passado a Medicina com média de secundário inferior a 18 valores tenham voltado a apresentar candidatura, este ano, com média de secundário de 20 valores, conseguindo assim ingressar no curso. » Jornal Público
É certo que a entrada dos alunos no curso de Medicina devia ser revista. São médias que atingem valores excessivamente altos, quando comparados com os valores de outros países, são questões como a presença de vocação por parte dos alunos ou a sua falta, naqueles que ingressam no curso, são histórias de alunos que no secundário conseguem médias muito altas, candidatam.se e são admitidos nas Universidades mas aquilo está longe de ser o que realmente querem, andam por lá a passar os livros e mais grave do que isso, andam a ocupar a vaga de uma pessoa que poderia ser mais interessada e ter aquilo como um dos seus objectivos bem definidos.. São os médicos estrangeiros que vêm para Portugal e os portugueses que queriam ser médicos e não o conseguem.. E no meio de tudo isto, até já há alunos que fazem o secundário num ano, entram em Medicina, enquanto que outros estão 3 anos para o fazer, com níveis de exigência muito superiores, se preciso for ainda ficam um ou dois anos a tentar subir as médias e a fazerem melhorias de notas e mesmo assim não o conseguem. Há coisas que ultrapassam os meus níveis de compreensão!
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