segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A todos, um optimo 2013 '

 
 
Olhando para trás, tanta coisa aconteceu.. Foram 12 meses carregados de surpresas. O ano que está a terminar ia começando no HUC.. Mas, por sorte, começou sentadinha à lareira! E talvez tenha sido o melhor.. Talvez nada aconteça por acaso.. Era a última passagem de ano dele, junto de nós.. Em Janeiro, foi o primeiro estágio a sério. O medo, o frio na barriga e as mãos a tremer chegada a hora de meter a mão na massa. Dia 1 de Fevereiro, lá vamos nós para Vic.. Eram malas sem rodas, sacos sem asas e um coração cheio de expectativa. Era uma opotunidade única.. Hospital de Santa Creu.. O querer falar e ficar a olhar! Um catalão que saía de todas as formas, quer misturado com castelhano, português e linguagem gestual. Março, uma nova experiência.. Sozinha em Manlleu.. Era a chegada ao Tris-Tras.. Conhecemos Montserrat, Vic, Girona, Barcelona de uma ponta à outra. Os passeios pela Rambla com os olhos bem arregalados.. Abril e chegava a hora de pegarmos nas mochilas, praticamente apenas com a roupa que tinhamos no corpo e Paris esperava por nós! Lá fomos radiantes. Moulin Rouge, Arco de Triunfo, Torre Eiffel, Louvre, Notre Dame.. Como Paris é fantástico à noite.. Como tudo tinha magia.. Mas por vezes, levamos com certos abanões que nos tiram o chão. Era domingo.. Não era um domingo como tantos os outros. Era hora de regressar. Era hora da despedida.. Por muito que custe, há sempre despedidas inevitáveis.. Naquele dia nada parecia real. Toquei-lhe na cara, toquei-lhe no coração e não estava lá.. Angústia, medo, revolta.. Mas sobretudo, saudade. Uma saudade inexplicável. Maio.. Era o mês de regressar a Coimbra.. O vestir o traje e o cortejo académico, este ano, vivido e sentido de uma forma diferente. Junho, estudar, estudar, estudar.. E o regresso à nossa Figueirinha.. O frio na barriga. E as lembranças.. Boas lembranças. Julho, o nosso Eurogym! O actuar em pleno Estádio Cidade de Coimbra.. A correria.. Eles caíam que nem tordos.. O não saber o que fazer, pensar, agir.. Tudo em segundos.. Agosto.. O voluntariado! O entrar nos cuidados intensivos, ver tudo a apitar, ver os olhos cravados em nós! O chorar ao ver uma pessoa dar um simples passo, o ficar emocionada com a recuperação. Tratar pessoas em coma ou seja, sentir o coração tremer. O primeiro aniversário sem ele.. Não soou a aniversário. O recuperar do tempo perdido e o reencontro com pessoas que tinham ficado guardadas no sotão da memória e na caixinha do coração. Setembro, o tão merecido descanso! Outubro, a mudança de casa, o cheirinho a bolinhos e panquecas logo pela manhã. O vestir o traje e traçar a capa no Arco de Almedina, quem sabe pela última vez.. O sentir o corpo fervilhar.. Afinal, somos finalistas.. Novembro, as noites mal dormidas, tudo parecia cinzento.. A chegada ao Fundão. Um mundo novo. Parecia sozinha.. Mas há aqueles que nunca nos abandonam e, talvez daqui a uns dias possa dizer que foi uma das experiência mais gratificantes.. Tudo acontece por algum motivo, sempre ouvi dizer. E cá estamos nós, hoje, no último dia de Dezembro. Dezembro..O regresso a casa, o conforto, o quentinho e o amor. Não há nada como o calor da nossa casa..
 
Olhando para trás, foi um ano em que aconteceu de tudo. Ri como nunca, chorei quando tinha que chorar.. Mas, acima de tudo, vivi cada momento, cada segundo.. Pessoas entraram na nossa vida e foram poucas ou nenhumas as que saíram. Corri e saltei de alegria, deitei as mãos à cabeça sem saber o que fazer. Emocionei-me e fui feliz. Errei, corrigi os erros e soube pedir desculpa. Respirei fundo, contei até três e segui. Coisas boas, coisas más.. Mas, hoje, agradeço por todos os momentos que este ano me trouxe porque pude, acima de tudo, aprender com todos eles.. Ficou sempre uma pequena lição.. Ao longo dos anos, crescemos, mudamos, mas, o fundamental, vivemos..
E que sejamos sempre felizes! Que esta, seja uma condição fundamental para o próximo ano..

A todos, um optimo 2013! *

2012 '


Há rostos queridos, ombros amigos, mãos que não nos abandonam..
Há pessoas sempre lá.
De corpo e alma. E, sobretudo, de coração.
Por muitos anos que passem, há amigos ou mais que amigos que permanecem.
 
E assim encerramos mais um ano..
Obrigada, meu 2012..
E obrigada a todos os que, de uma forma ou de outra, fizeram parte dele! *

8 (...)



Já lá vão oito.. Oito meses. Há oito meses que o guardo cá dentro como nunca guardei ninguém. Há oito meses que o tenho em mim e me agarro a ele, com a maior força do mundo, para não o perder (ainda mais). Mas lá no fundo, sei que onde quer que eu esteja, para onde quer que eu vá, ele nunca me largará. Independentemente dos meses que venham.
 

domingo, 30 de dezembro de 2012

2012: Um ano cheio de altos e baixos, mudanças, mas que sem dúvida o considero muitoooo positivo.
Que venha um 2013 cheio de amor para dar e receber!
"Se parasses agora, agora mesmo, o tempo para sempre: serias feliz para sempre?" 
Pedro Chagas Freitas

Nossa, que maldade -.-'


~


O encontro a meio do caminho talvez seja uma das soluções. O irmos somente até à linha central, esperando que do outro lado a resposta seja idêntica só que inversa. »

sábado, 29 de dezembro de 2012

"A vida é feita de oportunidades... Quem vai mais longe é quase sempre aquele que tem coragem de arriscar!" 
(Dale Carnegie)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Já deu para entender...

Alguém, um dia me disse, que pior do que ser traído, é perceber que para a outra pessoa deixamos de existir. Concordei...porque foi a mim, que à muito o sentimento tinha secado.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Dezembro ~

« Dezembro é, e tal como Agosto, aquele mês em que as pessoas vivem. Soltam os tempos presos na pele, guardados na penumbra da espera ansiosa por umas horas perfeitas, que se idealizam por entre os desperdícios dos dias que passam parados em corpos desatentos. Gostamos de olhar de soslaio para as pessoas que correm à nossa volta, de as passajar ao de leve e à distância de um telefonema apressado, de as saber bem e de saúde num desvio imposto pelo cansaço imperfeito que nos come a paciência e nos faz adormecer, todos os dias à mesma hora, com a cabeça deitada em arrumações solitárias. Dormimos sobre o assunto ou sobre outra coisa qualquer, acordamos no outro dia com o entorpecimento igual ao da véspera, arrumamos o rosto ao espelho, abrimos as janelas que nos acordam por fora e descemos as escadas que nos ligam ao mundo, para hibernamos uma e outra vez, guardados até aos dias em que escolhemos viver. Normalmente em Dezembro, tal como em Agosto, vive-se. Descerram-se os corpos aflitos, sorvem-se os licores de um só trago, enfartam-se os estômagos e fervem-se os afectos abandonados nas lareiras que crepitam ao som da música do natal. Na hora marcada abrem-se os embrulhos e afagam-se os ânimos despertos, bebe-se um digestivo e arruma-se a casa, a mesa e o corpo, que espera, já quase adormecido, o Reveillon.
 

( Gosto de Dezembro, o mês do frio. Gosto de Agosto, o mês do calor. Gosto de todos os dias e de todas as horas, e gosto dos instantes que me fazem gente. Não aprecio corridas ou excessos, nem vidas com hora marcada. Às vezes, muitas vezes, também eu corro demais.) »
 


 
« O maior perigo de se gostar muito de algo que se tem não é o de, de um momento para outro, deixar de se gostar muito de algo que se tem; o maior perigo de se gostar muito de algo que se tem é, isso sim, o de, de um momento para o outro, passar a gostar-se muito de algo que não se tem. »
 
 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


"Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar".
Alberto Caeiro

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sinto, que por mim uma nova brisa passa!!!

Porque a minha vontade tem o tamanho de uma lei da terra. Porque a minha força determina a passagem do tempo. Eu quero. Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arranca árvores pelas raízes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr através desse grito, à sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim próprio. Eu quero. Eu sou capaz de expulsar o sol da minha pele, de vencê-lo mais uma vez e sempre. Porque a minha vontade me regenera, faz-me nascer, renascer. Porque a minha força é imortal.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A loucura do se "ter"

"Enquanto os Portugueses, acharem que valem pelo que têm e mostram e não pelo que realmente são e pelo seu contributo na sociedade, nunca vai avançar."
Pena é que esta visão seja a de um menino de 10 anos e não seja da maioria da população adulta. Enfim... (suspiro)!

sábado, 10 de novembro de 2012

« Há certas horas, em que não precisamos de um amor, não precisamos da paixão desmedida, não queremos beijo na boca e nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama. Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado, sem nada dizer.. » William Shakespeare
 
 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Felizmente assim é...

"After a hurricane
Comes a rainbow"

O contrário do amor,

« O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma pesquisa entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma pesquisa entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença. »
 
 
Um dia quero passar uma noite escondida nos teus braços. A sentir apenas o teu calor, a tua presença, o teu coração. Não quero que tenhas que ir, que as horas nos impeçam de continuar, que o tempo quebre aquele abraço. Posso.te mesmo dizer que não podemos passar assim a noite toda, mas é aquilo que mais quero. Que aquele momento não tenha fim. Assim como aquele abraço '

« Uma das armadilhas da infância é que não é preciso se entender uma coisa para sentir.
Quando a razão é capaz de entender o ocorrido, as feridas no coração já são profundas demais. »
 
A Sombra do Vento
 
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012



Parabéns Ritinha :') *
« Na verdade, fugir pode mesmo ser um acto de coragem; há momentos em que o mais fácil é ficar e aguentar as consequências do ficar. Só um herói consegue fugir quando qualquer um seria capaz de ficar. Nem que fosse apenas para mostrar que ficou, nem que fosse apenas para fazer marketing pessoal: eu sou, eu consigo, eu pareço. Fugir de inventar um Eu não é cobardia – é pré-heroísmo: vencer uma batalha por conseguir evitá-la antes de ela começar. E toda a gente sabe que as únicas guerras que se ganham são as que se evitam antes mesmo de começarem. »
 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012



Dizem que nada dura para sempre..
(E eu própria o disse algumas vezes..)
 
Hoje, sei que uma coisa vai permanecer ao longo de todos os tempos,
independentemente de todos os condicionalismo..
 
Aquela saudade.. '
 
Meu Avô..

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

‎« — Somos nós.
— Nós?
— Plural de nó.
— Porque somos isso?
— Complicados, difíceis de se desfazer, cheios de defeitos, difíceis de se resolver… Somos assim. »
 
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

« "Sim" é a palavra mais poderosa do mundo. "Sim" é a diferença entre desistir ou insistir.
Todas as felicidades começam em "sim" »
 
 
« Para que percorres inutilmente o céu inteiro à procura da tua estrela? Põe-na lá. »
 
 
 

Vergílio Ferreira

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

E chega uma dada altura em que a mudança é algo inevitável. Nada faz sentido naquele tempo e naquele lugar. Tentou-se 30 mil vezes, bateu-se com a cabeça nas paredes outras tantas. Caiu-se, esfolou-se os joelhos mas, felizmente, e acima de tudo, aprendeu-se. E se o que nos rodeia não muda, mudamos nós.. Pelo menos, enquanto é tempo.

O poder do abraço ,

« O abraço. Um dia hei-de passar todo o dia a abraçar. Um dia hei-de passar todo o dia a ensinar a abraçar. O abraço verdadeiro. Um dia, hei-de passar todo o dia a apagar. Apagar de vez. O abraço medíocre, o abraço assim-assim, o abraço que fica pelo caminho. O abraço medíocre é o abraço que entregam os que não se entregam. O abraço poucochinho, o abraço artificial. O abraço medíocre é o abraço Viagra, o abraço que consegue fazer-se mas que não consegue sentir-se. E pode ser comiseração, hipocrisia, vaidade. Mas nunca deixa de ser mediocridade. E nada é menos abraçável do que a mediocridade. Abraça-se o bandido, o assassino, o adúltero. Abraça-se o cobarde, o traidor, o sacana. Abraça-se porque se abraça o que é gente – o que se faz, sem medos, gente. E que erra, porque é gente, enquanto gente. Mas não se abraça o medíocre. Não se abraça o que não faz mas queria fazer, o que não mata mas queria matar, o que não trai mas queria trair. Não se abraça o que não se é – mesmo não deixando de se ser. O que só se é na medida exacta em que não se é. Nada é mais inabraçável do que o medíocre. Um dia, hei-de passar todo o dia a acabar com o abraço que se fica por ser apesar de se ser, com o abraço que não se ultrapassa, com o abraço que se é apenas abraço: braço no braço. Um dia, hei-de deixar de me ser todo o dia. Um dia, hei-de ser o defunto que se foi, o deitado que não se ergue. E é nesse dia, todo esse dia, que vou saber que valeu a pena o dia do abraço. Que valeu a pena, um dia, passar todo o dia a abraçar, todo o dia a ensinar a abraçar. Um dia, hei-de deixar de me ser todo o dia. Um dia, hei-de deixar de me levantar para o dia. Por isso, abraça. A mim, a ele, a ela, a eles, ao tu, ao eu e ao ateu. Abraça. Já, agora, neste instante, sem hesitar, sem mediocrizar, sem parar. Abraça. Todo o dia, todos os dias. Antes que chegue o dia. »


domingo, 28 de outubro de 2012

A subfelicidade ,

 
 
« O que mais dói não é – desengana-te – a infelicidade. A infelicidade dói. Magoa. Martiriza. É intensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar. Mas a infelicidade não é o que mais dói. A infelicidade é infeliz – mas não é o que mais dói.

O que mais dói é a subfelicidade. A felicidade mais ou menos, a felicidade que não se faz felicidade, que fica sempre a meio de se ser. A quase felicidade. A subfelicidade não magoa – v...
ai magoando; a subfelicidade não martiriza – vai martirizando. Não é intensa – mas é imensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar – mas em silêncio, em surdina, em anonimato. Como se não fosse. Mas é: a subfelicidade é. A subfelicidade faz-te ficar refém do que tens – mas nem assim te impede de te sentires apeado do que não tens e gostarias de ter. Do que está ali, sempre ali, sempre à mão de semear – e que, mesmo assim, nunca consegues tocar. A subfelicidade é o piso -1 da felicidade. E não há elevador algum que te leve a subir de piso. Tens de ser tu a pegar nas tuas perninhas e a subir as escadas. Anda daí.

Sair da subfelicidade é um drama. Um pesadelo. Sair da subfelicidade é mais difícil do que sair da infelicidade. Para sair da infelicidade, toda a gente sabe – tu mesmo o sabes: tens de tomar medidas drásticas. Medidas radicais. Porque a infelicidade é, também ela, radical. Mas sair da subfelicidade é uma batalha interior muito mais dolorosa. Desde logo, porque não sabes se queres, mesmo, sair da subfelicidade. Porque é na subfelicidade que consegues ter a certeza de que evitas a desilusão – terás, no máximo, a subdesilusão; porque é na subfelicidade que consegues ter a certeza de que evitas a perda – terás, no máximo, a subperda. Estás a ficar perdido com o que te digo?

A subfelicidade é o produto mais diabólico que a humanidade criou. A subfelicidade é resultado da mente, também ela diabólica, de quem tem consciência. Para um cão, para um gato, para um periquito, para um leão ou até para uma formiga, não existe a subfelicidade: a felicidade pacífica. Impossível: ou está feliz porque tem comida e bebida, ou está infeliz porque nada tem para comer ou nada tem para beber. Os animais, por mais cores que os olhos lhes dêem a ver, vêem o mundo a preto e branco . Ou é preto ou é branco. Ou é feliz ou infeliz. Ou é tudo ou é nada. O humano, esse, foi mais longe. E foi por isso que ficou, cada vez mais, refém do que está perto – do que está seguro. Formatado pela consciência, o homem assimilou um conceito que, na verdade, não existe: o da felicidade segura. Espero que estejas bem seguro nessa cadeira quando leres o que aí vem no próximo parágrafo.

A felicidade segura não existe. A felicidade segura é segura, sim – mas não é felicidade. A felicidade pacífica é pacífica, sim – mas não é felicidade. A felicidade, quando é felicidade, assolapa, euforiza, arrebata. E não deixa respirar, e não deixa sequer pensar. A felicidade, quando é felicidade, é só felicidade. E tudo o que existe, quando existe felicidade, é a felicidade. Só ela e tu. Ela em ti. Ela em todo o tu. A felicidade, para ser felicidade, não tem estratos, não tem razão. Ou é ou não é. A felicidade é animal, de facto – mas é ainda mais demencial. Deixa-te louco de felicidade, maluco de alegria, passado dos cornos. Só quando estás dentro da felicidade é que estás fora de ti. Liberto do corpo, da matéria, da sensação – e imerso naquela indizível comunhão. Tu e a felicidade. Já a sentiste, não?


Não há como dizer de outra maneira: se estás acomodado à subfelicidade, se tens medo de ser feliz e preferes a certeza de seres subfeliz: és um triste de todo o tamanho. A subfelicidade é uma tristeza. Uma tristeza de hábitos, de rotinas, de sorrisos – uma tristeza que inibe a surpresa, o imprevisível, a gargalhada. Uma tristeza que te faz refém do que fazes e te impede de te seres o que és. Olha em redor: a toda a volta há pessoas subfelizes, pessoas que dizem “vai-se andando”, pessoas que dizem “tem de ser”, pessoas que dizem “eu até gosto dele”, pessoas que dizem “sou feliz” com os olhos cheios de “queria ser feliz”, pessoas que dizem “é a vida”. Mas não é. A vida não é a quase felicidade. A vida não é a subfelicidade. E, se é a primeira vez que vês isso, fica entendido o que sentes. Ou subentendido, pelo menos. »
 
Que um dia tudo pare e seja apenas assim.. *

Sempre :')


Os dias lá em casa ..


Já sinto falta de nos embrulharmos no meio dos tabuleiros, do forno, da farinha e do fermento.. Falta de ver as bolachas a ficarem coradas, os bolos a subir e o pão a crescer.. Falta de ver algo a surgir e sentir que pelo menos ali, fique mais ou menos apresentável, há algo que vai estar lá.. O sabor, o paladar.. E nem tudo está perdido.. *


Nunca vinha à primeira.. ~


« Anda....
Já vou...
Anda...
Vou já
ANDA!!
Não percebes... Chamas-me sempre antes do tempo, e eu já sei que posso ir só passado um bocadinho.

(Não sabe que eu chamo com antecedência porque ele nunca vinha à primeira. Ou se calhar sabe mas já não se lembra, porque há muito que eu como estratégia, o chamo com antecedência.)

Começo a convencer-me de que há coisas que começaram cedo. A chamada para o jantar, por exemplo, chamo com alguma antecedência desde há muito, logo, foi uma coisa que começou cedo. Culpas? Não me prendem, prendem-me antes coisas que começaram cedo, muito embora não descarte, de todo, alguma culpa no cartório. O mundo é um local no qual nos adaptamos uns aos outros. Na minha casa eu e o meu filho adaptamo-nos mutuamente, e somos uma ínfima parte de tudo. O mundo, todo ele, circula envolvido em questões de acomodação e daqui poderemos retirar mote para inúmeras discussões que não me apetece por ora iniciar. Mas podem pensar nisso, se quiserem. É útil e pode levar a consciencializações pertinentes. »

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Modo: Magoada

É assustador perceber que mais do que utilizada, a amargura e a violência das palavras, é aceite na nossa sociedade e usada nas relações mais próximas . Mostra o quão medíocres nos tornamos!

domingo, 21 de outubro de 2012

Sabe tão bem quando temos alguém que pensa um pouco em nós e gasta o seu tempo em magicar uma forma de nos tornar um pouco mais feliz, de nos proporcionar um momento realmente inesquecível. 
Dar um pouco de nós é uma condição imperativa para tornar a vida numa dádiva, tal como ela é, porque grande parte da nossa felicidade passa pelos outros e que bom que é ter alguém que nos valoriza e nos ama. E ainda melhor é termos dentro de nós a capacidade de nos ceder, a paciência de dar e o trabalho de gostar intensamente de alguém. 
Uma vida só merece ser vivida se soubermos estender a mão aos outros.
E mesmo que não se pense nela, a recompensa a seu tempo virá.

"Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas para viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira."

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012


Há alturas na vida, em que desejamos fazer um avanço no tempo para ver se as coisas boas estão prestes a bater à nossa porta. E como hoje me sinto cansada do presente, não me importava de dar um pulo e estar 3 semanitas mais à frente. Estou cansada deste presente!
Também fica a nota, que aqueles que calcam quem mais os ajuda e mais se importa, deveriam ter todo o karma maléfico do mundo contra si. Por hoje só tenho isto a dizer.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Hoje está aquele friozinho típico do Outono..

(Tanto lá fora, como cá dentro*)
 
 

 


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