« O maior tormento é olhar para tudo à volta e certificar-me de que nada tem mais esplendor que um simples sorriso teu. nada se mostrar tão aconchegante como um abraço teu. nada se mostra tão próspero como um instante a teu lado a acrescentar linhas ao relato da nossa existência a dois. e se a realidade que conjecturo é mesmo esta, posso consciencializar o meu mais íntimo pensamento de que, agora, o arco-íris se irá restringir a duas singelas tonalidades: preto e branco. a não ser que o mundo vire ao contrário. a não ser que a fraqueza de duas pessoas se converta em vontade de vencer, em desejo de não desistir.
hoje sei que o poder reside na união e depois disso, encadeado, aparecerá o empenho.
hoje sei que preciso, mais do que nunca, da força que o teu olhar me transmite. da certeza que duas mãos primorosamente encaixadas transmitem.
tudo se resume a uma metamorfose arrojada e urgente que tarda em chegar, que a cada instante parece regredir mais, e mais, sem que nunca ninguém lhe coloque um travão. e se depois for demasiado tarde? e se tiver anoitecido e os nossos olhares não se cruzarem mais? são as dúvidas e também o receio de arrependimento que me fazem querer tentar uma vez, nem que seja só mais uma: a derradeira.
mas o que me move, o que me levanta dia após dias com o coração repleto de energia é este sentimento inexplicavelmente incomparável a tudo o resto (...).
ainda espero que apareças e que queiras calar esta sede de tranquilidade. ainda espero que venhas, que passes a mão pela minha pele e me digas que tudo correrá bem, e que estarás sempre lá para me proteger do mal. hoje sei que permanecerei muito tempo de olhos abertos -a meu ver: uma eternidade, darei voltas à cama ansiando que deixes de novo o aroma da tua pele no meu corpo. eu ficarei à espera e não me cansarei de esperar porque um sábio ensinou-me que os desejos podem ser a realidade do futuro.
se hoje ainda vieres, apaga a luz.. »
hoje sei que o poder reside na união e depois disso, encadeado, aparecerá o empenho.
hoje sei que preciso, mais do que nunca, da força que o teu olhar me transmite. da certeza que duas mãos primorosamente encaixadas transmitem.
tudo se resume a uma metamorfose arrojada e urgente que tarda em chegar, que a cada instante parece regredir mais, e mais, sem que nunca ninguém lhe coloque um travão. e se depois for demasiado tarde? e se tiver anoitecido e os nossos olhares não se cruzarem mais? são as dúvidas e também o receio de arrependimento que me fazem querer tentar uma vez, nem que seja só mais uma: a derradeira.
mas o que me move, o que me levanta dia após dias com o coração repleto de energia é este sentimento inexplicavelmente incomparável a tudo o resto (...).
ainda espero que apareças e que queiras calar esta sede de tranquilidade. ainda espero que venhas, que passes a mão pela minha pele e me digas que tudo correrá bem, e que estarás sempre lá para me proteger do mal. hoje sei que permanecerei muito tempo de olhos abertos -a meu ver: uma eternidade, darei voltas à cama ansiando que deixes de novo o aroma da tua pele no meu corpo. eu ficarei à espera e não me cansarei de esperar porque um sábio ensinou-me que os desejos podem ser a realidade do futuro.
se hoje ainda vieres, apaga a luz.. »
ola,
ResponderEliminarImagina uma boneca numa loja, numa prateleira e por algum motivo, erro do vendedor ela caiu para trás da prateleira e ficou invisível aos olhos dos compradores. Fica la o tempo todo ate ser reencontrada, e com o tempo vai ficando suja, cheia de pó, sem cor e nada de atrativo.
Ate o dia que o vendedor descobre a boneca, teve logo a ideia de deita la fora, estava toda suja e sem brilho para o comprador, comparando com os brinquedos novos que havia na loja, atraentes, cores vivas, é claro que ninguém se ia interessar por aquela boneca e só ficava ali a ocupar espaço.
Era capaz de ter razão, ninguém ia dar preferência a um brinquedo sujo e feio podendo escolher entre tantos outros bonitos…
Nos também somos como os brinquedos das lojas, e no dia-a-dia, alguns dos nossos brinquedos caem e ficam esquecidos e eles acabam por perder a cor, o brilho, a beleza... De repente, ao olharmos para dentro de nós… com mais atenção… descobrimos também os nossos brinquedos sujos. O que fazemos? Deitamos fora? Desistimos deles por causa do seu mau estado?
Não somos objectos, somos seres humanos, temos sentimentos, somos pequenos pedaços de amor e precisamos de cuidados que somente nos podemos e sabemos dar. Temos de cuidar das partes sujas e feias, em vez de as ignorar e as que fazem sofrer os outros, e limpa-las…
Mas se não cuidar daquilo que faz mal, os meses passam, os anos voam, e a vida vai se resumir em prateleiras vazias e o caixote do lixo cheio! E o que resta é uma solidão profunda e dolorida, um silêncio amargo que contagia tudo ao redor. Mas felizmente podemos mudar isso…. Haverá sempre alguma razão para ter força e coragem… tem de haver, tem que se encontrar…
por sentir que aquilo que escreves é o que eu sinto, nao quero que ninguem passe por isto... esquece, o amor faz bem, mas esta esperança da cabo de nos...
bom domingo