quarta-feira, 31 de outubro de 2012

‎« — Somos nós.
— Nós?
— Plural de nó.
— Porque somos isso?
— Complicados, difíceis de se desfazer, cheios de defeitos, difíceis de se resolver… Somos assim. »
 
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

« "Sim" é a palavra mais poderosa do mundo. "Sim" é a diferença entre desistir ou insistir.
Todas as felicidades começam em "sim" »
 
 
« Para que percorres inutilmente o céu inteiro à procura da tua estrela? Põe-na lá. »
 
 
 

Vergílio Ferreira

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

E chega uma dada altura em que a mudança é algo inevitável. Nada faz sentido naquele tempo e naquele lugar. Tentou-se 30 mil vezes, bateu-se com a cabeça nas paredes outras tantas. Caiu-se, esfolou-se os joelhos mas, felizmente, e acima de tudo, aprendeu-se. E se o que nos rodeia não muda, mudamos nós.. Pelo menos, enquanto é tempo.

O poder do abraço ,

« O abraço. Um dia hei-de passar todo o dia a abraçar. Um dia hei-de passar todo o dia a ensinar a abraçar. O abraço verdadeiro. Um dia, hei-de passar todo o dia a apagar. Apagar de vez. O abraço medíocre, o abraço assim-assim, o abraço que fica pelo caminho. O abraço medíocre é o abraço que entregam os que não se entregam. O abraço poucochinho, o abraço artificial. O abraço medíocre é o abraço Viagra, o abraço que consegue fazer-se mas que não consegue sentir-se. E pode ser comiseração, hipocrisia, vaidade. Mas nunca deixa de ser mediocridade. E nada é menos abraçável do que a mediocridade. Abraça-se o bandido, o assassino, o adúltero. Abraça-se o cobarde, o traidor, o sacana. Abraça-se porque se abraça o que é gente – o que se faz, sem medos, gente. E que erra, porque é gente, enquanto gente. Mas não se abraça o medíocre. Não se abraça o que não faz mas queria fazer, o que não mata mas queria matar, o que não trai mas queria trair. Não se abraça o que não se é – mesmo não deixando de se ser. O que só se é na medida exacta em que não se é. Nada é mais inabraçável do que o medíocre. Um dia, hei-de passar todo o dia a acabar com o abraço que se fica por ser apesar de se ser, com o abraço que não se ultrapassa, com o abraço que se é apenas abraço: braço no braço. Um dia, hei-de deixar de me ser todo o dia. Um dia, hei-de ser o defunto que se foi, o deitado que não se ergue. E é nesse dia, todo esse dia, que vou saber que valeu a pena o dia do abraço. Que valeu a pena, um dia, passar todo o dia a abraçar, todo o dia a ensinar a abraçar. Um dia, hei-de deixar de me ser todo o dia. Um dia, hei-de deixar de me levantar para o dia. Por isso, abraça. A mim, a ele, a ela, a eles, ao tu, ao eu e ao ateu. Abraça. Já, agora, neste instante, sem hesitar, sem mediocrizar, sem parar. Abraça. Todo o dia, todos os dias. Antes que chegue o dia. »


domingo, 28 de outubro de 2012

A subfelicidade ,

 
 
« O que mais dói não é – desengana-te – a infelicidade. A infelicidade dói. Magoa. Martiriza. É intensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar. Mas a infelicidade não é o que mais dói. A infelicidade é infeliz – mas não é o que mais dói.

O que mais dói é a subfelicidade. A felicidade mais ou menos, a felicidade que não se faz felicidade, que fica sempre a meio de se ser. A quase felicidade. A subfelicidade não magoa – v...
ai magoando; a subfelicidade não martiriza – vai martirizando. Não é intensa – mas é imensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar – mas em silêncio, em surdina, em anonimato. Como se não fosse. Mas é: a subfelicidade é. A subfelicidade faz-te ficar refém do que tens – mas nem assim te impede de te sentires apeado do que não tens e gostarias de ter. Do que está ali, sempre ali, sempre à mão de semear – e que, mesmo assim, nunca consegues tocar. A subfelicidade é o piso -1 da felicidade. E não há elevador algum que te leve a subir de piso. Tens de ser tu a pegar nas tuas perninhas e a subir as escadas. Anda daí.

Sair da subfelicidade é um drama. Um pesadelo. Sair da subfelicidade é mais difícil do que sair da infelicidade. Para sair da infelicidade, toda a gente sabe – tu mesmo o sabes: tens de tomar medidas drásticas. Medidas radicais. Porque a infelicidade é, também ela, radical. Mas sair da subfelicidade é uma batalha interior muito mais dolorosa. Desde logo, porque não sabes se queres, mesmo, sair da subfelicidade. Porque é na subfelicidade que consegues ter a certeza de que evitas a desilusão – terás, no máximo, a subdesilusão; porque é na subfelicidade que consegues ter a certeza de que evitas a perda – terás, no máximo, a subperda. Estás a ficar perdido com o que te digo?

A subfelicidade é o produto mais diabólico que a humanidade criou. A subfelicidade é resultado da mente, também ela diabólica, de quem tem consciência. Para um cão, para um gato, para um periquito, para um leão ou até para uma formiga, não existe a subfelicidade: a felicidade pacífica. Impossível: ou está feliz porque tem comida e bebida, ou está infeliz porque nada tem para comer ou nada tem para beber. Os animais, por mais cores que os olhos lhes dêem a ver, vêem o mundo a preto e branco . Ou é preto ou é branco. Ou é feliz ou infeliz. Ou é tudo ou é nada. O humano, esse, foi mais longe. E foi por isso que ficou, cada vez mais, refém do que está perto – do que está seguro. Formatado pela consciência, o homem assimilou um conceito que, na verdade, não existe: o da felicidade segura. Espero que estejas bem seguro nessa cadeira quando leres o que aí vem no próximo parágrafo.

A felicidade segura não existe. A felicidade segura é segura, sim – mas não é felicidade. A felicidade pacífica é pacífica, sim – mas não é felicidade. A felicidade, quando é felicidade, assolapa, euforiza, arrebata. E não deixa respirar, e não deixa sequer pensar. A felicidade, quando é felicidade, é só felicidade. E tudo o que existe, quando existe felicidade, é a felicidade. Só ela e tu. Ela em ti. Ela em todo o tu. A felicidade, para ser felicidade, não tem estratos, não tem razão. Ou é ou não é. A felicidade é animal, de facto – mas é ainda mais demencial. Deixa-te louco de felicidade, maluco de alegria, passado dos cornos. Só quando estás dentro da felicidade é que estás fora de ti. Liberto do corpo, da matéria, da sensação – e imerso naquela indizível comunhão. Tu e a felicidade. Já a sentiste, não?


Não há como dizer de outra maneira: se estás acomodado à subfelicidade, se tens medo de ser feliz e preferes a certeza de seres subfeliz: és um triste de todo o tamanho. A subfelicidade é uma tristeza. Uma tristeza de hábitos, de rotinas, de sorrisos – uma tristeza que inibe a surpresa, o imprevisível, a gargalhada. Uma tristeza que te faz refém do que fazes e te impede de te seres o que és. Olha em redor: a toda a volta há pessoas subfelizes, pessoas que dizem “vai-se andando”, pessoas que dizem “tem de ser”, pessoas que dizem “eu até gosto dele”, pessoas que dizem “sou feliz” com os olhos cheios de “queria ser feliz”, pessoas que dizem “é a vida”. Mas não é. A vida não é a quase felicidade. A vida não é a subfelicidade. E, se é a primeira vez que vês isso, fica entendido o que sentes. Ou subentendido, pelo menos. »
 
Que um dia tudo pare e seja apenas assim.. *

Sempre :')


Os dias lá em casa ..


Já sinto falta de nos embrulharmos no meio dos tabuleiros, do forno, da farinha e do fermento.. Falta de ver as bolachas a ficarem coradas, os bolos a subir e o pão a crescer.. Falta de ver algo a surgir e sentir que pelo menos ali, fique mais ou menos apresentável, há algo que vai estar lá.. O sabor, o paladar.. E nem tudo está perdido.. *


Nunca vinha à primeira.. ~


« Anda....
Já vou...
Anda...
Vou já
ANDA!!
Não percebes... Chamas-me sempre antes do tempo, e eu já sei que posso ir só passado um bocadinho.

(Não sabe que eu chamo com antecedência porque ele nunca vinha à primeira. Ou se calhar sabe mas já não se lembra, porque há muito que eu como estratégia, o chamo com antecedência.)

Começo a convencer-me de que há coisas que começaram cedo. A chamada para o jantar, por exemplo, chamo com alguma antecedência desde há muito, logo, foi uma coisa que começou cedo. Culpas? Não me prendem, prendem-me antes coisas que começaram cedo, muito embora não descarte, de todo, alguma culpa no cartório. O mundo é um local no qual nos adaptamos uns aos outros. Na minha casa eu e o meu filho adaptamo-nos mutuamente, e somos uma ínfima parte de tudo. O mundo, todo ele, circula envolvido em questões de acomodação e daqui poderemos retirar mote para inúmeras discussões que não me apetece por ora iniciar. Mas podem pensar nisso, se quiserem. É útil e pode levar a consciencializações pertinentes. »

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Modo: Magoada

É assustador perceber que mais do que utilizada, a amargura e a violência das palavras, é aceite na nossa sociedade e usada nas relações mais próximas . Mostra o quão medíocres nos tornamos!

domingo, 21 de outubro de 2012

Sabe tão bem quando temos alguém que pensa um pouco em nós e gasta o seu tempo em magicar uma forma de nos tornar um pouco mais feliz, de nos proporcionar um momento realmente inesquecível. 
Dar um pouco de nós é uma condição imperativa para tornar a vida numa dádiva, tal como ela é, porque grande parte da nossa felicidade passa pelos outros e que bom que é ter alguém que nos valoriza e nos ama. E ainda melhor é termos dentro de nós a capacidade de nos ceder, a paciência de dar e o trabalho de gostar intensamente de alguém. 
Uma vida só merece ser vivida se soubermos estender a mão aos outros.
E mesmo que não se pense nela, a recompensa a seu tempo virá.

"Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas para viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira."

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012


Há alturas na vida, em que desejamos fazer um avanço no tempo para ver se as coisas boas estão prestes a bater à nossa porta. E como hoje me sinto cansada do presente, não me importava de dar um pulo e estar 3 semanitas mais à frente. Estou cansada deste presente!
Também fica a nota, que aqueles que calcam quem mais os ajuda e mais se importa, deveriam ter todo o karma maléfico do mundo contra si. Por hoje só tenho isto a dizer.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Hoje está aquele friozinho típico do Outono..

(Tanto lá fora, como cá dentro*)
 
 

 

« Freud explicou-nos o inconsciente. Piaget trouxe-nos a evolução cognitiva e Pavlov deu-nos umas luzes muito concretas do condicionalismo. Vigotski por sua vez falou-nos de comunicação, isto entre muitos outros que se debruçaram ou debruçam sobre nós. Mas até hoje, não me lembro de nenhum que me tenha conseguido ensinar a controlar as agitações que posso sentir em mim. Há sempre situações na nossa vida em que as teorias valem nada, e normalmente é nessas alturas que eu consciencializo que há coisas do nosso corpo que são maiores do que qualquer verdade que se possa ler, se possa ouvir, se possa saber, ou se possa, em última instância, controlar. »
 
 

sábado, 13 de outubro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Os 'amores' de hoje em dia!

 
Lembro-me de há umas semanas atrás me sentar aqui para falar daquilo que satisfaz as nossas gerações. Das noitadas, dos copos, das bebedeiras, da fugacidade com que se vive o dia-a-dia. Hoje, acordei assustada com a fugacidade com que também se vivem as relações.
Cada vez mais há a necessidade de estar com alguém, mesmo sem se gostar de alguém. Há a necessidade de um outro corpo, de uma outra presença, mesmo sendo ela alheia ao nosso coração. Há a necessidade do toque, de umas horas bem passadas, de uma noite bem animada e de um amanhecer envolto num ‘até já’ que tanto representa um ‘até depois’, depois esse incerto, como um ‘até nunca’. É bom enquanto dura, dizem os experientes. Mas, mal chega a durar, digo eu. Porque é tudo tão rápido, tão daquele momento, que não se pode sequer considerar uma relação, com um princípio e um fim. É assustador como cada vez mais se prefere o toque, os amassos e as cambalhotas aos abraços, às conversas, às caminhadas ao ar livre, aos gelados nos dias de verão e aos jantares nas noites de inverno. Cada vez mais se prefere fazer um filme do que assistir a um filme. Cada vez mais se ignoram os sentimentos, se ocultam as histórias de vida e se passa logo à acção. Cada vez menos há a capacidade de assumir um compromisso, a vontade de sair à rua e gritar ao mundo o quanto se é feliz.. Há sempre alguma coisa que falta. Pode haver amizade, o gostar, a saudade, a falta, o querer tentar, o não querer desistir.. Aparentemente, podem estar todos os ingredientes presentes na mesa mas, há sempre alguma coisa que falta. Há prioridades mal definidas, há amores que se confundem com amizades e amores que não sobrevivem pelas restantes amizades à volta. Mas, se não sobrevivem, será que chegam mesmo a ser amores? Hoje, é mais importante um jantar com meia dúzia de cervejas e uma garrafa de sangria na companhia de meia dúzia de marmanjos do que estares lá a tentar acalmar toda a saudade que dizes sentir. E digo “dizes” sim.. Porque, se a sentisses de verdade, não havia jantares, não havia noitadas que te fizessem feliz, enquanto aquela falta te rói cada milímetro bem cá dentro.
Hoje não se luta pelos amores, hoje apenas se luta pela felicidade naquele instante. E espera-se que o tempo ou lá o que quer que seja tragam o resto. Hoje, não entendo o que vai na cabeça de quem gosta, muito menos o que vai no seu coração. Não importa o teu corpo e a tua presença, a tua mão.. Importa um corpo, uma presença, uma mão..

Irmã ~



Podemos ficar com o coração nas mãos se perdermos um grande amor..
Mas, imagino que até nos fuja o chão se perdermos uma grande amizade..

Minha Irmã.. Como eu te Adoro! (L'

segunda-feira, 8 de outubro de 2012




« - Acreditas no amor?
- Acredito na capacidade de fascinação por algo que te faz sorrir.
- Uma piada faz-me sorrir.
- O amor é um sorriso permanente. Deixa-te em estado de piada constante, como se estivesses as vinte e quatro horas do teu dia a ouvir piadas que te satisfazem a necessidade de sorrir.
- Amar é um sorriso? Uma sucessão de piadas?
- Amar é um sorriso que chora. »

domingo, 7 de outubro de 2012

Alguma coisa se anda a passar...

...visto que no espaço de 12 horas, 2 pessoas completamente diferentes, me perguntaram quando é que me vou casar :s

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Deviam criar um imposto para a burrice! Portugal saía da crise em menos de 6 meses

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