domingo, 30 de setembro de 2012

:')


Ainda no outro dia era caloirinha.. E estava a ir para Coimbra pela primeira vez..
Quatro anos depois, lá voltamos nós.. Agora, Finalista! :)

Parece que foi ontem '



É estranho mas cada vez mais me custa estar mais de cinco minutos dentro de uma igreja. E quando se trata apenas de fazer alguma oração, quando não ouvimos nada nem ninguém a não ser aquilo que vai cá dentro, ainda é uma coisa. Mas, quando o padre entoa tudo o que está na Bíblia, quando as pessoas cantam todas aquelas músicas religiosas, dá-me um aperto no peito! Não seria de esperar que isto acontecesse uma vez que, desde sempre, fomos educados na família a frequentar estes espaços. Lembro-me bem de todos os domingos nos levantarmos, quer fizesse sol quer fizesse chuva, quer fosse Verão ou Inverno e lá íamos pelo menos os quatro à missa.. Eu, a mãe, a tia e o avô.. Mas, subitamente, tudo se tornou incomodativo, tudo mexe demais com o que há cá dentro, tudo traz as emoções à flor da pele. E quando se houve falar em alegria, em felicidade, em glória, dá uma revolta.. E quando se houve falar em morte, em ir para um sítio melhor, dá um aperto no peito, um vazio..
Sempre ouvi dizer que todas as perdas acabam por suavizar com o tempo. A saudade vai ganhando outros contornos e aquela dor vai fazendo parte de uma outra dimensão. Mas, isto ainda é algo que estou para entender e, sobretudo, para interiorizar.
 
Cinco meses depois, parece que foi ontem..
 
Guardo-te e guardar-te-ei, eternamente..

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Vi e recomendo...

...vivamente!
 
 
« (...) Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito. Ás vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo, cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo. Ás vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, mao pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Ate se conformar e um dia então esquecer. (...) »

quarta-feira, 26 de setembro de 2012



 « Um certo tipo de saudades que nenhum de nós consegue descrever, mas que ambos sabemos como são. »

Um dia ..


22 de Dezembro de 2011

Um dia, vou aprender a lidar com estas coisas, como as pessoas crescidas sabem lidar..

Até lá, vou-te guardar com uma enorme saudade.. *

terça-feira, 25 de setembro de 2012

S,


 
(E quantas vezes não paramos,
dedicamos dois minutos às memórias e lembranças
e não sentimos saudade..
Saudade de tantos momentos,
de tantos locais e,
acima de tudo,
saudades de tantas pessoas.. *)

She believed ..

 
 
 
 
« She believed in dreams, all right, but she also believed in doing something about them.
When Prince Charming didn’t come along, she went over to the palace and got him. »

(on Cinderella)

Fe-li-ci-da-de ,


 
Não basta um segundo para se ser feliz a vida toda.
Se a vida demora mais que um segundo a ser vivida, também a felicidade é uma permanente construção..

 
« Falhar é meio caminho andado para conseguir. Uma ilusão vale todas as desilusões do mundo. Ousar cair é o único caminho para te levantares. Falha já, ilude-te imediatamente, cai sem hesitar. Se tens medo, faz. Se tens vontade, corre. Se tens saudade, ama. Se tens desejo, parte. Parte sem olhar a quem, parte para não te seres ninguém. Manda o chefe à merda, a rotina pentear macacos, o mais-ou-menos ao bilhar grande. Quando fizeres, faz em grande. »

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

« The best feeling in the world is knowing that you actually mean something to someone. » (Num facebook)
 
 
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

-.-'



Meu querido corpo, ficar.te.ei eternamente grata se hoje conseguires produzir umas valentes doses extra de endofina.
Aguardo resposta com a maior brevidade possível.
 
Atenciosamente,
 
Joana *













« O que ontem era sonho é, hoje, impossibilidade. E o que é impossível – parece impossível mas é verdade – magoa. Fere. O tempo, na verdade, cura tudo. Excepto aquilo que o próprio tempo faz doer. Porque é o tempo que cicatriza a dor – mas não a apaga; porque é o tempo que faz andar a vida – mas que não afasta a morte. O tempo não existe. É uma soma de números com números. E que no final, mais coisa menos coisa, redunda em nada. Zero. O tempo vale zero. »
 
 
« - Está quase. Mais um instante e vais.
- E vamos.
- Prefiro ver-te ir. Depois decido se vou.
- Ir é a dois. »
 
Se fosse sempre assim.. *
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar.
Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras.
Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões.
Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu.
Joaquim Pessoa - Ano Comum

sábado, 15 de setembro de 2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Respira ..



« Respira ainda quem tens contigo, quem te quer, quem te cuida, quem te acompanha. Respira também quem não tens contigo, quem gostavas de ter contigo e partiu sem nunca deixar de ficar, quem queres e não te quer mas que por existir te faz existir. Respira a tristeza como respiras a felicidade, a saudade como respiras a presença. Respira o que faz parte da tua vida – porque é o que faz parte da tua vida que te faz sentir vivo. Respira – para saberes que vale a pena continuar. »

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pequenas pedras ,

Quarteira - Setembro de 2012

« Um profissional em gestão do tempo, ao dar uma conferência, colocou sobre a mesa um frasco de vidro e um monte de pedras do tamanho de um punho.
- Quantas pedras cabem no frasco? - Perguntou.
Enquanto o público fazia as suas conjecturas, foi introduzindo pedras no frasco até o encher. Depois perhuntou:
- Está cheio? - E todos assentiram.
Então tirou de debaixo da mesa um balde com gravilha, colocou parte dela no frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram nos espaços deixados pelas pedras grandes. O profissional voltou a perguntar:
- Está cheio? - E desta vez os assistentes tiveram dúvidas.
- Talvez não. - Disse uma pessoa e imediatamente o profissional mostrou um saco de areia que meteu dentro do frasco.
- E agora? - Inquiriu.
- Não! - Exclamou o público; e o conferencista pegou num jarro de água que começou a verter para dentro do recipiente. O frasco ainda não transbordava. Concluída a demonstração, perguntou:
- O que acabei de demonstrar?
Um dos assistentes respondeu:
- Não importa o quão cheia estiver a agenda, se tentar, pode fazer-se com que caibam mais coisas.
- Não! - Respondeu o profissional, concluindo: - O que isto nos ensina é que as pedras grandes não vão caber se não as colocarmos no início.
 
Quando colocarmos em primeiro lugar o que é verdadeiramente importante, o resto, as pedras pequenas, encontram o seu lugar. »
 
em NÃO TE RENDAS.

O brilho da meia praia (...)



Fica a quilómetros de distância, mas vêm.me inumeras vezes à memória.. Não é um dos sítios onde vamos todos os dias ou todos os meses, não é um dos sítios que agora visitamos com a frequência de outrora. Não é um local vizinho ou onde possamos passar qualquer fim-de-semana.. Mas ainda assim, vem.me todos os dias à memória.. Todos os dias dos últimos meses..
Lembro-me tão bem de o ver logo pela manhã levantar-se da toalha cheio de energia, deixar.nos um "até já" e lá ía ele.. Pelo areal fora, com o mar a bater.lhe nos tornozelos até se difundir ao longe no meio do turbilhão de pessoas, do mar e do próprio horizonte.. Só ele sabia coisas daquela praia, daquele mar, daquele sol, como ninguém.. Os segredos, sabia.os todos e quando chegava, lá partilhava connosco tudo o que tinha visto nem que fosse apenas o quão 'refrescante' tinha sido aquele passeio.. Assim passava a manhã e, mesmo sem relógio, conhecia as horas como ninguém. Tinha um sentido de orientação como ninguém.. Pelo meio-dia, quando o sol batia mesmo a direito no sítio onde o esperavamos todos, lá vinha ele ao longe.. Reconhecia.o ao longe.. Reconhecia.o tão bem.. E àquela hora, ele chegava sempre..
 
Até que este ano não chegou.. Àquela hora, ao olhar ao longe sentiu-me um vazio bem cá dentro. Um vazio enorme. Uma sensação de saudade imensa..
 
E é assim que o recordo.. Que todos os dias me lembro dele inúmeras vezes.. Pelo meio dia, com o sol a bater.lhe no olhar, a percorrer aquele areal, quando voltava para nós.. E é a melhor imagem que guardo dele.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O valor de um sorriso (?)



E hoje o jantar caiu-me mal. Caiu-me mesmo muito mal.. Estava numa fila à espera do prato com o meu comer e estava a reparar num senhor que estava à minha frente. Tinha a profissão de palhaço nas ruas de Albufeira. Mas o seu ar não tinha nada a ver com o ar animado das pessoas que viamos a fazer a animação nocturna.. Com o ar animado ou com a máscara profissional que mostrava um ar animado..
Quando chegou a vez dele, apenas disse "Se puder, ponha-me mais um bocadinho de comer no prato porque ainda não comi nada hoje e estou com muita fome".. E lá levou o tabuleiro de comida a algum custo, mais todo o material com que trabalhava às costas e em ambas as mãos.. Já sentado, colocou algum do comer num saquinho plástico provavelmente para comer depois do trabalho ou para o dia seguinte..
E cada vez mais é desprezável o valor de alguém que espalha sorrisos e tenta ganhar a vida de uma forma honesta..

Seguidores