domingo, 19 de maio de 2013

Finalista (...)

« Em Coimbra, eu já percebi que esta não é uma cidade como as restantes do mundo. Esta não é uma cidade que pertence à Terra... pertence a si mesma, a Coimbra. Uma essência inexplicável de nos sentirmos sempre em casa. Esta é a nossa casa, esta é a nossa cidade. Mais de 700 anos de história que carregamos, todos os dias, nos nossos ombros. Sorrisos e tristezas que completam um currículo próprio de vivências naturais na cidade dos estudantes. Uma cidade que se apelida e se dá a nós, assim, na sua simplicidade e nos contornos mágicos de um sentimento feliz que não acaba. Infinitamente, cresce.
Lágrimas de tristeza, lágrimas de felicidade. Todos nós já o fizemos. Cada um de nós já olhou para o Mondego e se deixou levar pela corrente em direcção ao futuro. Um futuro incerto, de grandes dificuldades mas enriquecido por uma cidade que com o passar dos anos nos vai trazer recordações... e saudade! Saudade dos tempos em que adolescentes conviviam num mesm...
o espírito académico, num seio de capas e batinas. Conviviam a escutar serenatas na alta e baixa de Coimbra. Conviviam a conhecer novas pessoas, algumas delas que se estenderão para o resto da vida. Sim, porque podemos não ser amigos de sempre mas para sempre. Esta é a real magia de Coimbra. Tornar desconhecidos em conhecidos, amigos, namorados... tornar cada um de nós parte da cidade mística de Coimbra. Ajoelho-me perante tal magnitude. Sorrio como um miúdo de 5 anos que segura em si o seu próprio mundo. Eu seguro Coimbra nas minhas mãos, cuidadosamente, protegendo-a e respeitando-a. Apaixonem-se uns pelos outros mas, sobretudo, por Coimbra. Este é um sonho de qualquer um. Dizer que pertence aqui e que é um dos muitos estudantes de Coimbra mas com uma particularidade diferente de todos os outros: Completa a história da Cidade. Um sentimento partilhado é uma alma ganha em tempos de partida, acredito. Acredito mais que quando for a minha vez de te deixar... nunca o irei fazer. Porque em "Coimbra eu já alcancei o maior dos meus sonhos: Viver eternamente a cidade que me fez amar, sorrir e chorar de forma diferente: a ti, obrigado, Coimbra! »
 
 

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